O novo coronavírus tornou realidade aquele que era, até então, um dos mais aterrorizantes riscos ficcionais da globalização, a pandemia. Com isso, startups como a Numenu que funciona como uma espécie de serviço de bordo para carros de apps de transporte, e permite que passageiros comprem no carro produtos como chicletes e bolachas, viu o momento ideal para rever o modelo de negócio e buscar frentes mais rentáveis.
Com uma queda brusca nos carros de carona por aplicativo, a
startup decidiu levar os
propósito de conveniência e tecnologia para condomínios residenciais. A Numenu
já estava estudando formas de expansão antes da pandemia, incluindo a chegada
aos condomínios. A crise econômica acelerou os planos da startup.
O empreendimento divulgou um panfleto na semana passada pela internet e recebeu
o contato de 300 síndicos. Nesta semana, a Numenu instalou seus pontos de venda
em 20 condomínios nos bairros paulistanos de Brooklin, Morumbi
e Pinheiros.
O condomínio não paga para ter uma máquina instalada. As fabricantes enviam produtos ao centro de distribuição da Numenu, que se encarrega de logística e reposição. Um algoritmo manda alertas para a startup indicando que é a hora de repor itens em cada um dos condomínio. A Numenu se monetiza cobrando uma margem em cima dos produtos.
Fundada por Rafael Freitas, 29, a Numenu já distribuiu mais de 20 mil produtos em 800 carros em São Paulo. O funcionamento em carro de aplicativos funciona da seguinte maneira, o usuário verá na parte de trás dos bancos frontais uma vitrine com alguns dos produtos oferecidos – alguns, inclusive, podem ser amostra grátis. Então, o usuário entrará na loja online da Numenu para realizar a compra. Lá, ele digitará o código do motorista do carro em que está, e, assim, só aparecerão na plataforma os produtos que o motorista tem na bolsa dentro do veículo. Depois de escolher o item, o pagamento é feito com cartão de crédito no próprio site.