Se co-investimento fosse um esporte, você imagina que ele seria solo ou em equipe? Conseguiu imaginar?
Vamos pensar por um pouco mais nisso.
Em uma prática individual você é o responsável por todo resultado da partida. Você tem suas habilidades, seu treinamento e não depende de um parceiro para marcar pontos ou fazer defesas quando o jogo começa.
Você pode até ouvir dicas, contratar conselheiros, mas no fim você colhe integralmente o fruto ou fracasso do seu esforço.
Bem… em um esporte em grupo a lógica muda um pouco. Você tem um time!
O seu sucesso depende de se cercar das melhores pessoas, treinar e confiar um nos outros para que cada um use o que tem de melhor para somar na equipe.
Todos nós sabemos que o melhor atacante, não é necessariamente o melhor goleiro. Por isso, criamos equipes, somamos habilidades e dividimos riscos.
Co-investimento faz parte da mesma lógica.
Afinal, o que é co-investimento?
De maneira bem prática o co-investimento acontece quando um grupo de pessoas se reúne com um montante para fazer aporte em uma ou mais startups.
Essa forma de investimento não é nova no Brasil, mas é pouco conhecida.
Ainda é muito presente no mercado a visão do investidor anjo que sozinho busca, seleciona e investe nas startups.
Mas na prática, co-investir tem se mostrado uma realidade mais atraente para investidores novos e experientes.
Isso acontece principalmente por dois motivos: aumento de capital e mitigação de riscos.
Mas claro, existem outros:
Co-investimemto: mitigação de risco e aumento de capital
O co-investimento reúne o capital de um grupo de investidores aumentando assim o valor disponível para os aportes a serem feitos. Isso permite a entrada de investimentos mais robustos e mais diversificados no portfólio.
De maneira bem simples. Se inicialmente os seus R$100 mil conseguiriam fazer aporte em apenas uma startup, dentro de um grupo de co-investimento você consegue diluir o risco investindo em mais negócios e aportando o mesmo valor que vai ser somado ao dos outros integrantes do grupo.
Quando em startups em early stage a diversificação é uma estratégia poderosa de mitgação de riscos.
Por que é bom para investidores novos e experientes?
Lembra quando falamos sobre ninguém ser bom em tudo? O co-investimento é uma maneira de lidar com esse problema.
Para quem está começando a investir startups existem algumas habilidades importantes:
- Buscar as melhores startups
- Analisar mercado, potencial de expansão, tese de negócios
- Avaliar os indicadores financeiros e métricas de negócios (CAC, MRR, LTV, etc)
- Fazer a análise do valuation e cap table da empresa
- Negociação
- Due dilligence por um jurídico especializado
- Acompanhamento da startup
Isso é o básico de um bom investimento.
A boa notícia é que você não precisa saber tudo.
Aliando investidores novos e mais experientes, o co-investimento também consegue cumprir o papel de transmitir conhecimento.
Os co-investimentos costumam ter líderes mais experientes. Eles conduzem reuniões de pools, comitês com startups e trocam experiência com quem está começando a investir nesse mercado.
No fim, o relacionamento com o grupo acaba se tornando a principal maneira de aprender sobre o mercado de startups enquanto você investe ao lado de pessoas já experientes.
Em nossa rede de investidores é muito comum grupos de juntarem para fazer aporte em cima de uma tese específica e também somarem suas forças para ajudar startup com seu conhecimento.
No fim, tanto investir solo quanto dentro de um grupo de investidores são opções reais com prós e contras para quem quer começar a investir em startups.
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