Com a competição acirrada e mudanças rápidas, a busca pela inovação se tornou essencial para a sobrevivência e o sucesso de qualquer organização. No entanto, a inovação genuína, muitas vezes, se esconde nos recantos da rotina diária. Para desvendar esse potencial criativo latente, uma abordagem inovadora está emergindo como uma poderosa ferramenta: a gamificação.
Originária do termo inglês “Gamification”, a Gamificação é essencialmente a aplicação de elementos de jogos para influenciar o desempenho, solucionar desafios ou estimular o envolvimento. Não se limita à ação de jogar em si, mas sim ao uso de estratégias provenientes dos jogos como alternativas inovadoras para direcionar ou motivar comportamentos específicos em indivíduos. Isso abrange áreas diversas, como familiarização com novas tecnologias, otimização do processo de aprendizado, capacitação, incentivo à participação em atividades consideradas monótonas e facilitação da gestão de mudanças, entre outras possibilidades.
O termo em si foi cunhado pela primeira vez por Nick Pelling, um programador de computadores e pesquisador britânico. E ganhou popularidade mundial ao ser utilizado por Jane McGonigal, uma game designer norte-americana, em um TED.
A gamificação é mais do que apenas aplicar tecnologia a modelos antigos de engajamento. Ela cria novos modelos de envolvimento, direcionados a novas comunidades de pessoas, visando motivá-las a alcançar metas que elas próprias desconhecem.
Um exemplo inspirador de gamificação é o Foursquare, lançado em 2009 durante o SXSW, um conjunto de festivais que ocorre na cidade de Austin, Texas, nos Estados Unidos. O Foursquare se destaca por oferecer pontos aos usuários quando eles visitam locais indicados, como restaurantes, teatros e aeroportos.
Os usuários também podem competir com seus amigos, conferindo seus pontos e classificações. Além disso, o Foursquare oferece distintivos especiais, como o de “Baladeiro” para quem visitar dois bares diferentes por quatro noites consecutivas, ou o de “Rato de Academia” para quem frequentar uma academia de ginástica por dez dias no mês. Esses distintivos especiais, como o de “Prefeito” para quem frequenta um local mais do que qualquer outra pessoa, são exemplos de como essa estratégia de tornar “um jogo” pode despertar o interesse das pessoas.
Desde seu lançamento, o Foursquare se tornou viciante para muitos usuários. Sua base de usuários cresceu rapidamente, chegando a 40 milhões de indivíduos em 2013. Esse sucesso impulsionou a tendência da gamificação nos últimos anos, resultando no surgimento de centenas de soluções gamificadas. Consultores e provedores de tecnologia estão cada vez mais envolvidos nessa área, e a imprensa tem discutido amplamente o assunto.
É importante evitar exageros ao implementar a gamificação. Muitas empresas correm para adotar essa solução sem compreender totalmente os critérios para o sucesso. É necessário ter um pouco de realidade nesse diálogo.
Embora não haja uma definição específica amplamente aceita do termo “gamificação”, a maioria concorda em certas características. Ela envolve o uso de mecânicas de jogos, como pontos e placares, para motivar e engajar as pessoas a alcançarem seus objetivos. Ela se concentra na experiência digital dos jogadores, utilizando dispositivos como computadores, smartphones e monitores portáteis. O objetivo é motivar as pessoas a mudarem seus comportamentos, desenvolverem habilidades e estimularem a inovação.
No entanto, muitas empresas ainda não compreenderam totalmente o potencial dessa estratégia. A jornada para o sucesso nessa área está cheia de obstáculos e armadilhas, e a motivação dos jogadores é fundamental para o sucesso do empreendimento. Algumas empresas acreditam que a gamificação é uma forma de controlar as pessoas, mas isso está fadado ao fracasso. À medida que soluções mal projetadas surgem no mercado, os jogadores começam a evitar essas experiências.
A gamificação está passando por um período de crescimento doloroso, como muitas tendências emergentes. A Gartner previu que a maioria das aplicações gamificadas não alcançaria os objetivos esperados pelas empresas devido a projetos de design inadequados. No entanto, isso é comum em tendências e tecnologias emergentes. A gamificação é apenas uma entre mais de 1.900 tecnologias e tendências rastreadas pela Gartner, e seu potencial está sendo avaliado de forma realista ao longo do tempo.
Contudo, é uma estratégia que utiliza elementos de jogos para motivar e engajar as pessoas em alcançar seus objetivos. Embora tenha sido amplamente divulgada e tenha despertado grandes expectativas, é importante compreender corretamente essa abordagem para evitar falhas no seu uso.
Se negócios inovadores criam soluções para problemas da sociedade, um cenário imprevisível e conturbado oferece diversas oportunidades para novas ideias serem criadas e novas empresas crescerem.
É em momentos conturbados como o que vivemos agora, que realmente podemos ver o poder que temos para impactar a economia e a sociedade. E uma das maneiras mais transformadoras para combater a crise é apoiar negócios em crescimento, que geram emprego e solucionam problemas.
A gamificação no aprendizado está se expandindo rapidamente para o ambiente de treinamento corporativo, indo além da educação formal. A empresa NTT Data, que possui mais de 64 mil empregados, está utilizando a gamificação internamente para identificar e treinar seus líderes.
A NTT Data enfrenta o desafio de manter seus consultores, que muitas vezes trabalham em empresas clientes por longos períodos, conectados e engajados com a organização. Para resolver esse problema, a empresa lançou o jogo “Ignite Leadership” em 2012, que utiliza mecânica e design de jogos para envolver os funcionários em um processo de aprendizagem.
O jogo começa com uma avaliação dos conhecimentos dos participantes em cinco áreas administrativas cruciais: negociação, comunicação, administração de tempo, gestão de mudanças e solução de problemas. Com base nessa avaliação, o treinamento é adaptado para fortalecer as áreas de desempenho inferior e desenvolver líderes preparados e equilibrados.
O treinamento é estruturado como uma jornada, onde os jogadores recebem pontos e divisas ao progredir e alcançar novos níveis. Um placar mostra a posição dos participantes em relação aos membros de sua equipe e ao ranking geral. Além disso, o programa se conecta a uma plataforma de colaboração corporativa, onde os jogadores podem oferecer ajuda em diferentes tópicos de liderança.
Uma abordagem colaborativa inovadora utilizada pela NTT Data é o “compartilhamento de pontos”, onde os jogadores podem premiar seus colegas no jogo e reconhecer seus esforços e realizações no desenvolvimento da liderança.
O jogo também apresenta perguntas surpresa, colocadas pelos gerentes seniores e abordam situações do dia a dia de uma empresa. Essas perguntas proporcionam uma interação entre os participantes e os líderes seniores, acrescentando um elemento de serendipidade à solução.
Os resultados do programa de gamificação da NTT Data têm sido positivos. Até a avaliação do programa, 50 participantes assumiram papéis de liderança na empresa, representando um aumento de 50% em relação ao padrão anterior. Além disso, os jogadores contribuíram com ideias para aprimoramentos no setor de contas de clientes e sugeriram melhorias em projetos existentes.
A gamificação também está sendo utilizada para aumentar o conhecimento dos clientes em áreas como o sistema de assistência social nos Estados Unidos e os planos de saúde. Essas soluções gamificadas permitem que os usuários aprendam de forma mais eficiente e se tornem mais conscientes sobre esses tópicos complexos.
No geral, a gamificação se mostra uma estratégia eficaz para o aprendizado e o engajamento, tanto no ambiente corporativo quanto no educacional. Ela permite que os participantes vivenciem situações reais e recebam feedback imediato, promovendo um aprendizado mais efetivo.
A Gamificação é baseada em algumas mecânicas principais de jogos que têm sido comprovadamente eficazes na motivação e envolvimento dos usuários. Essas mecânicas incluem o feedback rápido, a transparência, a definição de metas, o uso de distintivos, o nivelamento, a aprendizagem, a competição, a colaboração, o senso de comunidade e a pontuação.
A gamificação é uma estratégia que se baseia em princípios de jogos para manter os usuários envolvidos e motivados. Essa abordagem é essencial para garantir um alto nível de engajamento e interação. Para atingir esse objetivo, várias mecânicas de gamificação são empregadas.
O feedback rápido desempenha um papel crucial, fornecendo respostas imediatas às ações dos usuários, seja por meio de notificações na tela, mensagens ou e-mails. Reconhecer as conquistas dos usuários e incentivá-los a continuar é igualmente importante.
A transparência é fundamental, revelando aos usuários sua posição em métricas relevantes por meio de dashboards que exibem o progresso histórico e em tempo real. A promoção de uma competição saudável é incentivada ao destacar os principais usuários nos rankings.
Estabelecer metas, tanto de curto quanto de longo prazo, dá propósito às interações dos usuários, mantendo-os motivados. O uso de distintivos reconhece suas realizações, enquanto o nivelamento indica seu status na comunidade, desbloqueando novas atividades e recompensas.
A gamificação também facilita a aprendizagem. Através de missões e desafios, os usuários podem se envolver com tarefas de forma rápida e eficaz. A competição, que compara os usuários individualmente ou em equipes, aumenta o desejo de alcançar objetivos.
A colaboração é promovida ao conectar os usuários como uma equipe, incentivando o compartilhamento de conhecimento. Isso não apenas impulsiona a competição, mas também cria um senso de comunidade, onde as atividades individuais afetam o todo.
A pontuação desempenha um papel tangível, medindo as conquistas individuais e em grupo, estabelecendo status e resultados. Ao combinar essas mecânicas, a gamificação cria uma experiência atraente e interativa, motivando os usuários a se envolverem de forma contínua e significativa.
Segundo a empresa de pesquisa Newzoo, estima-se que existam aproximadamente 3,3 bilhões de pessoas ao redor do mundo que são jogadores. No Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Game Brasil, cerca de 70,1% das pessoas jogam independentemente do tipo de dispositivo com uma idade média entre 25 e 34 anos. Nesse contexto, torna-se evidente que a gamificação não é apenas uma tendência passageira, mas sim uma ferramenta poderosa no mundo corporativo.
Ao incorporar elementos lúdicos ao ambiente de trabalho, as empresas criam um ciclo virtuoso de engajamento, aprendizado eficiente e colaboração intensificada. A sua aplicação nos processos de treinamento não só reconfigura a rotina dos colaboradores, mas também estabelece um cenário organizacional vibrante e orientado para resultados. Diante dessas evidências, fica claro que a aplicação de elementos de jogos para influenciar o desempenho é uma estratégia transformadora que se manterá como um pilar fundamental no aprimoramento das práticas corporativas.
A gamificação consiste em utilizar técnicas e mecânicas de jogos em diferentes contextos, como o ambiente de trabalho. Essa abordagem visa motivar e engajar os colaboradores por meio de desafios, recompensas e competições. Ao transformar tarefas e atividades do dia a dia em elementos de jogo, cria um ambiente mais dinâmico e estimulante, o que pode resultar em maior produtividade e satisfação dos colaboradores.
Além disso, também possibilita um aprendizado mais eficiente. Ao utilizar elementos como missões, níveis e pontuações, os colaboradores são incentivados a se dedicarem mais aos treinamentos e desenvolvimento de habilidades. Isso ocorre porque desperta o interesse e a curiosidade, tornando o processo de aprendizagem mais atrativo e divertido.
Outro benefício da gamificação é a intensificação da colaboração entre os colaboradores. Ao promover competições saudáveis e incentivar a interação entre os participantes, onde estimula o trabalho em equipe e a troca de conhecimentos. Isso contribui para o desenvolvimento de um ambiente mais colaborativo e para o fortalecimento dos relacionamentos interpessoais.
Diante de todas essas vantagens, é importante que as empresas considerem a implementação dessa estratégia em suas práticas corporativas. No entanto, é fundamental que essa abordagem seja aplicada de forma estratégica e alinhada aos objetivos organizacionais. Além disso, é necessário realizar um acompanhamento e avaliação constantes para garantir a efetividade na aplicação de elementos de jogos para influenciar o desempenho e identificar possíveis melhorias.
A gamificação, apesar de muitas vezes ser associada à diversão, não tem como objetivo principal ser divertida. Muitas pessoas acreditam que é possível tornar todas as atividades divertidas através da adição de pontos e recompensas, como em um jogo. No entanto, essa ideia não é bem recebida pela comunidade de desenvolvedores de videogames, que consideram que a gamificação desvaloriza o trabalho que eles realizam.
Algumas pessoas defendem que os videogames são uma forma de arte, com elementos criativos como gráficos, música e roteiro. Por outro lado, a gamificação está mais focada na ciência da motivação. Essa diferença de perspectiva gera desaprovação por parte de alguns indivíduos. O professor Ian Bogost, da Georgia Tech e fundador associado da Persuasive Games, descreve a gamificação como uma invenção de consultores de marketing para capturar elementos dos videogames e utilizá-los em contextos empresariais.
Jesse Schell, professor de tecnologia do entretenimento na Carnegie Mellon University e fundador da Schell Games, também é crítico em relação à gamificação. Em uma palestra na cúpula D.I.C.E de 2013, ele comparou a gamificação a colocar cobertura de chocolate em pratos salgados, como queijo cottage, ou até mesmo em objetos que não são alimentos, como grampeadores. Embora o chocolate possa tornar alguns itens mais saborosos, esse efeito não é universal. Schell até brinca que essa atitude de adicionar chocolate a tudo pode ser chamada de “chocolatificação”.
É compreensível que a comunidade de desenvolvedores de jogos fique irritada com a gamificação, já que muitos defensores dessa prática a veem como uma forma de transformar atividades não relacionadas a jogos em jogos. Apesar de ambos utilizarem mecânicas de jogos, como pontos e placares, os videogames e a gamificação são fundamentalmente diferentes.
Os aplicativos focados nos funcionários estão se tornando uma área de crescimento rápido em termos de soluções gamificadas. Isso não é surpreendente, considerando que o engajamento dos funcionários é geralmente baixo em muitas organizações. Essa falta de engajamento cria uma oportunidade valiosa para influenciar os funcionários e melhorar os resultados tanto para eles quanto para a empresa.
Na DIRECTV, uma empresa de TI com 800 funcionários, os empregados estavam relutantes em correr riscos e compartilhar seus fracassos. Isso resultou em uma equipe avessa a inovações e com dificuldade em atender às expectativas dos usuários finais. A empresa percebeu a necessidade de quebrar essa barreira de medo e estimular uma cultura de aprendizado e riscos.
Para alcançar esse objetivo, a DIRECTV lançou uma solução gamificada chamada F12. Essa solução incentivava os funcionários a assistir vídeos, compartilhar lições aprendidas e promover uma cultura de tolerância a riscos. Os jogadores ganhavam pontos por suas atividades e também havia atividades extras que rendiam pontos adicionais.
Uma das principais estratégias da solução foi criar um “cofre de fracasso”, onde os casos de projetos que não deram certo eram arquivados. A equipe de gerenciamento de projetos utilizava esses casos como exemplos do que não fazer em novos projetos. Além disso, a solução F12 incentivava os funcionários a ajudarem mutualmente e recompensava aqueles que promoviam a mudança cultural.
A solução F12 foi um sucesso, não apenas em termos de adoção, mas também em alcançar os objetivos reais da empresa. A DIRECTV observou um aumento na produtividade e na qualidade do trabalho, além de uma mudança de atitude em relação ao fracasso. A gamificação provou ser uma abordagem eficaz para incentivar os funcionários a trabalharem de forma mais eficiente e a adotarem novas estratégias de sucesso.
No entanto, a gamificação não é a solução para todos os problemas. Se o objetivo é aumentar a produção, programas de incentivo com recompensas tangíveis podem ser mais eficazes. Por exemplo, empresas de vendas frequentemente oferecem viagens exóticas como prêmios para os melhores vendedores. Mas quando se trata de motivar as pessoas a trabalharem melhor, a gamificação pode ser mais adequada.
A gamificação também pode ser aplicada em outros processos, como treinamentos e viagens de negócios. Por exemplo, alguns serviços de viagem gamificaram suas políticas para incentivar os funcionários a escolherem opções de viagem que estejam segundo as políticas da empresa. Isso permite que os funcionários acumulem pontos e divisas para selecionar alternativas que atendam às suas necessidades individuais.
Portanto, a gamificação tem se mostrado uma abordagem eficaz para incentivar os funcionários a mudarem seus comportamentos e melhorarem seu desempenho. No entanto, é importante adaptar a gamificação às necessidades e objetivos específicos de cada empresa.
A aplicação prática da gamificação para fomentar a inovação sustentável requer uma abordagem estratégica e bem planeada por parte dos executivos de inovação. Nesse sentido, é importante seguir alguns passos essenciais, que serão ilustrados com um case de sucesso, a fim de guiar essa aplicação prática.
O primeiro passo consiste na identificação dos objetivos a serem alcançados com o uso da estratégia. É crucial definir de forma clara e objetiva quais são os resultados esperados, que podem incluir o aumento da geração de ideias inovadoras, a melhoria da colaboração entre departamentos ou o impulsionamento do engajamento com projetos de sustentabilidade.
Em seguida, é necessário criar um programa gamificado que esteja alinhado aos objetivos da empresa e às necessidades dos colaboradores. É preciso determinar os desafios, recompensas, níveis de conquista e elementos de competição que irão impulsionar a participação e a inovação.
Além disso, é importante incorporar elementos de sustentabilidade no programa gamificado. Isso pode envolver a criação de desafios relacionados à redução de desperdício, eficiência energética ou implementação de práticas sustentáveis no ambiente de trabalho.
Outro aspecto relevante é a comunicação efetiva do programa aos colaboradores. É fundamental explicar de forma clara os benefícios, regras e expectativas, garantindo que todos compreendam como a gamificação está relacionada à inovação sustentável.
Após a etapa de planejamento e comunicação, é necessário lançar o programa gamificado e acompanhar de perto a participação e o progresso dos colaboradores. É importante estar disposto a fazer ajustes conforme necessário, a fim de otimizar a eficácia do programa.
Reconhecer publicamente os colaboradores que se destacam no programa é outra estratégia importante. Esse reconhecimento positivo reforça o comportamento desejado e pode ser acompanhado de recompensas tangíveis ou simbólicas, a fim de incentivar a participação contínua.
Um exemplo de sucesso no uso da gamificação para promover a sustentabilidade é a campanha “The Fun Theory” da Volkswagen. A empresa aplicou de forma criativa a estratégia, incentivando comportamentos sustentáveis, como a reciclagem e o uso de escadas em vez de elevadores. Um exemplo específico foi a transformação de uma lixeira comum em uma lixeira musical, em que as pessoas eram recompensadas com sons agradáveis ao descartar seu lixo. Essa iniciativa resultou em um aumento significativo na quantidade de lixo coletado de forma adequada.
Ao alinhar a gamificação com a sustentabilidade, a Volkswagen não apenas aumentou a conscientização ambiental, mas também demonstrou que pequenas mudanças nos comportamentos diários podem ter um impacto positivo. Esse caso de sucesso ilustra como um programa gamificado bem executado pode promover a inovação sustentável de maneira divertida e eficaz.
Portanto, ao buscar fomentar a inovação sustentável por meio da gamificação, é importante adaptar as estratégias à cultura da organização e às necessidades específicas dos colaboradores. Ao criar um ambiente envolvente e recompensador, é possível cultivar a inovação sustentável de maneira impactante e duradoura.
A busca pela excelência empresarial é intrinsecamente ligada à capacidade de promover a criatividade e a inovação contínuas, em um contexto global em constante evolução. Nesse cenário, a gamificação emerge como uma ferramenta essencial para estimular a expressão criativa e a geração de ideias inovadoras. Ao criar um ambiente propício ao florescimento dessas capacidades, a estratégia se torna um recurso de suma importância no arsenal das empresas que almejam um futuro à frente de seu tempo.
No cerne do êxito empresarial repousa a habilidade de reinventar-se de maneira constante. A inovação não representa apenas um diferencial; é uma necessidade crucial para manter-se relevante em um ambiente de competição acirrada. Nesse contexto, a gamificação desempenha um papel fundamental, proporcionando um ambiente estimulante para o desenvolvimento criativo e a concepção de soluções disruptivas. Ao estabelecer um terreno propício para o cultivo da imaginação, a aplicação de elementos de jogos para influenciar o desempenho transcende as abordagens convencionais e oferece uma rota versátil para a conquista da inovação.
Voltando-se especificamente aos Executivos de Inovação, torna-se evidente que a gamificação representa uma estratégia digna de atenção. Por meio da aplicação habilidosa de elementos de jogo, as empresas podem criar um ambiente favorável à criatividade, onde os colaboradores são impelidos a explorar novas perspectivas e abordagens. Essa dinâmica é de importância fundamental para o surgimento de soluções pioneiras e para a superação de paradigmas estagnados.
A mensagem central é clara: abraçar a gamificação é pavimentar o caminho para que a inovação floresça de maneira orgânica. Por meio de competições saudáveis, desafios estimulantes e recompensas tangíveis, os executivos têm o poder de incitar a paixão pela busca de soluções inovadoras. Esse enfoque não apenas fortalece a cultura interna de inovação, mas também catalisa a disposição dos colaboradores para abraçar a mudança e explorar novas oportunidades.
Contudo, a sua implementação requer um planejamento meticuloso e uma compreensão profunda das necessidades organizacionais. Cada estratégia gamificada deve estar ancorada nos objetivos empresariais, alinhada à cultura corporativa e projetada para otimizar o engajamento. Essa aplicação astuta não apenas impulsionará a criatividade, como também solidificará a inovação como parte intrínseca da identidade da empresa.
Assim sendo, a gamificação se revela um veículo poderoso para navegar em direção ao futuro da inovação. Ao habilitar os Executivos de Inovação a adotar essa abordagem estratégica, as empresas podem instaurar ambientes onde a criatividade prospera, impulsionando a inovação e assegurando sua relevância no contexto competitivo em constante mutação.
Algumas curiosidades sobre o uso de gamificação em diversas comunidades ao redor do mundo.
*Este artigo teve como base referencial o Livro Gamificar: Como a gamificação motiva as pessoas a fazerem coisas extraordinárias, de Brian Burke
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