Em meio à pandemia do novo coronavírus, alguns serviços têm sido considerados essenciais para que o país continue funcionando, entre eles a atividade do setor logístico e o sistema de gestão de frota. Conforme divulgado pela Associação Brasileira de Logística (Abralog), o segmento é o oxigênio que vai manter o país indo e vindo durante essa crise, já que é o responsável pelo abastecimento de farmácias, hospitais, clínicas, laboratórios, mercados e serviços autorizados.

A grande questão é o efeito que tudo isso tem gerado e ainda pode gerar nas receitas das transportadoras, principalmente na daquelas que realizam o transporte das chamadas cargas secundárias, isto é, produtos que não são de extrema necessidade.

Nesse sentido, para alavancar resultados e driblar os obstáculos impostos pela atual de crise, têm despontado no mercado empresas de tecnologia que oferecem estratégias e ferramentas para tornar a rotina operacional mais produtiva e eficiente. É o caso da Rabbot, startup que com apenas 3 anos de história já conta com grandes clientes como Porto Seguro, Uber, Grupo Petrópolis, Tegma e Movida.

A Rabbot oferece uma metodologia composta por checklist digital e um sistema de gestão de frotas, em que gestores podem acompanhar remotamente e em tempo real qual o atual status de todos os seus veículos e ativos.

“É comum que gestores de frota, com toda a sua experiência, tenham conhecimento do que precisa ser melhorado em seus processos, mas não saibam como agir para providenciar essas melhorias. É aí que a Rabbot entra: para fazer acontecer. Juntos, coletamos dados via checklist digital, preenchido por operadores, então organizamos e automatizamos tarefas, orquestrando toda a operação”, explica Bruno Pelikan, CEO da Rabbot.

A plataforma da startup garante autonomia para que qualquer usuário, mesmo sem conhecimentos de programação, consiga criar robôs para automatizar o controle de veículos e ativos, eliminando trabalho operacional desnecessário e permitindo que a gestão de frotas e manutenções seja feita à distância.

O futuro é digital e aí entra o sistema de gestão de frota

Segundo Pelikan, não é novidade que o futuro da logística é digital. A diferença é que, neste momento, a situação que enfrentamos exige uma velocidade de mudança bem maior. Com a pandemia de Covid-19 e todos os seus desdobramentos, aquilo que antes estava sendo paulatinamente mudado se tornou urgente, pois a forma como tudo era feito antes certamente não mais funcionará daqui para a frente.

“Mais do que nunca, transformar o dia a dia operacional é preciso. A ineficiência de agora, em que apenas cerca de 20% do tempo das tarefas de gestão de manutenção é investido na execução da atividade em si, já que 80% do tempo costuma ser gasto aguardando algo a ser feito, não pode mais acontecer. Um serviço de manutenção que deveria durar 8 horas não pode mais acabar deixando um caminhão parado por um dia ou mais”, afirma Pelikan.

É neste cenário que a Ativa Logística, um dos maiores operadores logísticos de medicamentos e cosméticos no Brasil, depois de testar outros três sistemas que não atenderam suas necessidades, optou por utilizar a solução oferecida pela startup.

Após a implementação da Rabbot e a digitalização de toda a operação, a Ativa Logística pôde abandonar folhas de papel e agilizar seus processos, antes todos feitos de forma manual. O grande ganho, porém, tendo em vista os desafios impostos pelo novo coronavírus, é o fato de a empresa ter passado a conseguir visualizar seus veículos em tempo real, de qualquer computador, bem como fazer o controle da frota e a gestão da manutenção à distância.

“Na prática, nossa plataforma atua de forma orquestradora, o que confere mais agilidade aos processos de gestão de frota e proporciona economia de horas da equipe e de recursos. Desse modo, contribuímos para que a Ativa Logística, mesmo nesta época de crise, mantenha sua operação atuando a todo vapor e de forma 100% digital, evitando circulação de papéis ao utilizar tablets e celulares”, esclarece Pelikan.

Em um mercado altamente competitivo e que requer escalabilidade, o investimento em tecnologia não só garante que as transportadoras permaneçam alinhadas às novas demandas, mas também representa uma saída para driblar os impactos causados pela Covid-19 e outras adversidades. Afinal, contar com apoio tecnológico tem sido fator determinante para melhorar a eficiência dos deslocamentos de veículos e também para tornar as operações mais ágeis e mais baratas.

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