A Vai Car, aplicativo de aluguel de carros 100% digital, é um exemplo de startup da Nova Economia que está se destacando no mercado. A empresa que aluga carros para jovens e para motoristas de apps de mobilidade urbana. A empresa foi descoberta por meio de um pitch no banheiro em um evento que o nosso Partner, João Kepler, estava. O caso foi futuramente apelidado de “pipipitch”. E desse modo que a empresa acabou entrando para o portfolio da Bossa Nova.
O psicólogo de formação e empreendedor em logística e marketing João Paulo Galvão teve a ideia de negócio da Vai.Car nos Estados Unidos, enquanto fazia uma corrida por meio do aplicativo da Uber. Galvão escolheu uma categoria premium de automóvel e uma corrida que costumava custar 12 dólares saiu por 60 dólares.
Com seus sócios, os administradores Hélio Netto, Fernando Fiuza e Apoorv Gupta, perceberam uma maior oportunidade no Brasil. A Vai.Car, chegou no Brasil em dezembro de 2017.
No país, quem assumiu a operação nacional foi Netto, diretor executivo da locadora Hertz (vendida para a Localiza) por 17 anos. “Via as mudanças no mercado de mobilidade, mas locadoras ainda muito tradicionais. Vi na Vai.Car uma oportunidade de adaptar uma inovação ao mercado brasileiro”, diz. “Focamos aqui por vermos um problema maior e uma resposta mais positiva à ideia de negócio. Com três sócios brasileiros, sabíamos do tanto de desempregados no país e o potencial de trazê-los ao mercado de trabalho”. Apenas Gupster é canadense e indiano.
O público-alvo que a Vai.Car possui são dois: os millenials, que cada vez repensam a compra de um automóvel e favorecem o modelo “pague por uso”; e os motoristas de aplicativos como 99, Cabify e Uber, que veem no aluguel uma opção com menor investimento inicial para viabilizar sua renda extra.
Superar sua inexistência em lojas físicas e a falta de cartão de crédito de muitos motoristas foram os primeiros desafios da startup. Diante disso, a Vai.Car apostou em um processo totalmente móvel, com os carros sendo entregues na casa do cliente, e um análise própria de risco de crédito para conceder formas de pagamento como boleto bancário e lotéricas.