Utilizamos cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Cookies
Você está interessado em saber mais sobre o Corporate Venture Capital? Se sim, saiba que você não está sozinho. Esta é uma das modalidades de investimento de risco que mais cresce no mundo, e agora também no Brasil. Para lhe dar uma ideia da magnitude que essa atividade está atingindo, de acordo com dados do Pitchbook, os fundos de corporações já representam 26% de todas as transações realizadas.
Vamos agora aprofundar um pouco mais neste tema
Antes de explicar porque o CVC tem crescido tanto. Precisamos entender o básico. Afinal, o que é Corporate Venture Capital?
Alguns se referem a ele como CVC, enquanto outros o chamam de Corporate VC, mas, independentemente do nome, ambos se referem à mesma coisa: um fundo criado por uma empresa com o objetivo de investir em startups e outros empreendimentos.
As diferenças entre um Fundo de Venture Capital (VC) e um Fundo de Corporate Venture Capital (CVC) abrangem diversos aspectos, desde a estrutura até os objetivos da atividade.
No gráfico abaixo, você poderá visualizar a estrutura típica de um VC, que pode ser composta por investidores individuais, family offices, outros fundos de investimento e empresas. Por outro lado, ao lado, apresentamos a estrutura básica de um CVC, que é predominantemente baseada em investimentos provenientes de fundos corporativos.
O Fundo de Venture Capital, geralmente, atrai investidores externos interessados em financiar empresas inovadoras em troca de participação acionária, enquanto o Corporate Venture Capital é financiado principalmente pela própria empresa-mãe, com o intuito de alinhar seus interesses estratégicos com o desenvolvimento de startups e tecnologias emergentes.
Embora essa seja a estrutura básica, é importante ressaltar que existem variações significativas. Um exemplo interessante é o da CNT, que ao estabelecer seu Corporate Venture Capital, optou por uma parceria com o Banco BMG e a Bossa Nova, constituindo assim um fundo de investimento em startups.
Essas variações são frequentes e demonstram a flexibilidade desse modelo de investimento. Contudo, mais crucial do que a estrutura em si, é estabelecer um objetivo claro para o fundo, alinhando-o com a estratégia da empresa e suas metas de inovação.
Este ponto nos conduz ao próximo tópico em nossa discussão…
A principal resposta para essa pergunta se relaciona com objetivo!
Como assim?
Bem.. quando uma empresa desenvolve uma estratégia de inovação ela pode ter diversos objetivos:
O Corporate Venture Capital é uma ferramenta essencial para as empresas que desejam se aproximar de startups e tecnologias do seu mercado, ao mesmo tempo em que buscam obter retornos financeiros. Essa estratégia permite que as grandes empresas se envolvam com as inovações desenvolvidas por startups, se beneficiando de melhorias no controle da safra, mudanças na cadeia de consumo e facilitação dos processos logísticos.
Além disso, ao estabelecer uma relação próxima com startups que estão desenvolvendo tecnologias valiosas, as empresas têm a oportunidade de ajudar e até mesmo incorporar essas inovações desde o início. Dessa forma, é possível aliar o apoio estratégico com o objetivo de obter benefícios financeiros a partir dessas parcerias.
A criação de uma operação de Venture Capital é fundamental nesse contexto. Através dessa estratégia, as empresas conseguem contornar os desafios de integração e cultura que muitas vezes dificultam a aproximação com as startups. Ao investir em startups promissoras, as empresas não apenas se beneficiam da inovação, mas também têm a oportunidade de obter retornos financeiros significativos.
A lógica pode ser explicada assim:
Você é uma grande empresa do setor agrícola e quer se aproximar de tudo que está sendo desenvolvido na sua área. Afinal, se uma startup torna o controle da safra melhor, muda a cadeia de consumo ou facilita os processos logísticos, você se beneficia.
Ao estar presente desde o início do desenvolvimento de uma tecnologia valiosa, a empresa tem a chance de contribuir com seu conhecimento e experiência, podendo até mesmo incorporar essa tecnologia ao seu próprio negócio.
Dessa forma, o Corporate Venture Capital se mostra como uma estratégia eficiente para as empresas que desejam se manter atualizadas e competitivas em seu mercado. Ao se aproximar das startups e tecnologias relevantes para o seu setor, as empresas podem obter benefícios tanto estratégicos quanto financeiros.
Essa abordagem permite às empresas explorar as oportunidades trazidas pela inovação, ao mesmo tempo em que mitigam os riscos e desafios associados à integração e cultura empresarial. Portanto, o Corporate Venture Capital se configura como uma ferramenta poderosa para impulsionar o crescimento e a transformação das empresas, alavancando as tecnologias emergentes e se mantendo competitivas no mercado.
Segundo o CBInsights existem aproximadamente 2.000 Corporate VCs operando. Muitos deles começando agora, inspirados em grandes sucessos como a Intel Capital e a GV Capital e também devido à maturidade em inovação das empresas.
Muitas delas já rodaram programas de aceleração, transformação cultural, incubação e agora procuram por soluções diferentes.
No Brasil, estamos entrando na primeira onda de Corporate VCs. Hoje, são as empresas do setor financeiros que mais adotam essa prática.
Isso está muito ligado com ser uma área altamente disruptiva.
Nesses cenários, para acompanhar o passo e testar novas estratégias, é mais estratégico se juntar a startups do que competir com elas.
Por isso, o Corporate Venture Capital tem crescido como uma abordagem altamente estratégica que também traz retornos financeiros diretos para a empresa.
Quer entender como as empresas estão estruturando suas operações de investimento em startups? Fale com a gente.
Utilizamos cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Cookies